sábado, 22 de outubro de 2011

"ninguém é perfeito" quando te apaixonas esse conceito muda.

Eu sabia que aquilo que nós construímos até a data não tinha sido em vão. Nada daquilo que vivemos em comum teria sido apagado das nossas memórias. Eu sabia que haveria continuidade.
É engraçado como certas pessoas nos cativam a cada troca de olhares. E incrível como com simples gestos, tu me prendes mais e mais a ti. Nunca acreditei tanto na realidade como agora.  E o mais espantoso disto tudo, é que foi contigo que eu soube conjugar o verbo "amar". O sentimento que tenho por ti não é apenas um amor de adolescência ou mesmo um amor de verão. É a primeira e única paixão. Um mês sem a tua presença constante no meu dia-a-dia foi difícil, acho que me custou imenso. Mas posso dizer que houve uma parte positiva no meio deste negativismo, que foi tudo aquilo que aprendi com a tua ausência. Sim, porque nem sempre eu era a pessoa ideal para ti, nem sempre dava o maior dos valores aquilo que tu fazias por mim, aquilo que sentias por mim. Nem sempre fui presente.. Mas eu garanto-te que nunca errei contigo por querer, mas sim porque eu não tenho tendência a mostrar um sentimento por alguém, ainda para mais quando é o sentimento que nutro por ti. Mas agora vai ser diferente meu amor, as coisas vão mudar. Vou lutar por ti diariamente, vou fazer com que tu sintas orgulho em mim. Obrigada por estares sempre comigo mesmo não estando realmente comigo. Obrigada por me conheceres sem mesmo eu precisar de estar junto a ti. Obrigada por me fazeres sentir a melhor pessoa do mundo, por me fazeres sentir uma miúda realizada. Não há melhor coisa na vida como nos sentirmos amadas e respeitadas, não há! É por estas coisas que eu gosto de ti. Se fosse possível, se houvesse alguma definição para o meu sentimento por ti, era muito mais fácil. Mas é impossível descrever um sentimento que me preenche demasiado. De momento só posso terminar com a frase habitual, amo-te da forma mais profunda que conheço de mim. Agora é sem falhas.










sábado, 1 de outubro de 2011


Na escola:
Ele: porque é que não vieste hoje?
Ela: fui ao médico.
Ele: porque?
Ela: consulta de rotina. então, o que demos hoje em matemática?
... Ele: nada demais. um monte de anotações.
Ela: só?
Ele: sim.
Ela: posso fazer-te uma pergunta?
Ele: sim.
Ela: amas-me?
Ele: sabes que eu te amo mais que tudo. porque perguntas?
Ela: (…)
Ele: passa-se alguma coisa?
Ela: não, nada.
Ele: está bem.
Ela: importas-te comigo?
Ele: eu dava-te o mundo numa batida de coração, se pudesse.
Ela: davas?
Ele: claro que dava. (parecendo preocupado) o que é que se passa?
Ela: nada, está tudo bem.
Ele: tens a certeza?
Ela: tenho.
Ele: está bem.
Ela: morrerias por mim?
Ele: eu lançava-me na frente de uma bala para que ela não te atingisse.
Ela: mesmo?
Ele: mesmo. e agora, aconteceu alguma coisa?
Ela: não, eu estou bem. tu estás bem, nós estamos bem. está todo o mundo bem.
Ela: tenho que ir. vejo-te amanhã na escola.
Ele: está bem. AMO-TE!
Ela: também te amo, tchau.
NO OUTRO DIA NA ESCOLA:
Ele: viste a minha namorada hoje?
Amigo: não. e também não a vi, ontem.
Ele: eu sei, e ela estava estranha comigo ao telefone, ontem.
Amigo: sabes como é que são as raparigas de vez em quando.
Ele: sim mas, ela não é assim.
NAQUELA NOITE:
(o telefone toca)
Ela: estou?
Ele: olá.
Ela: ah, olá.
Ele: porque é que não foste à escola hoje, outra vez?
Ela: eu tive de ir ao médico.
Ele: estás doente?
Ela: olha, tenho que ir a minha mãe está a chamar-me.
Ele: eu espero.
Ela: vai demorar, eu ligo-te depois.
Ele: tudo bem, então. amo-te.
(longa pausa)
Ela: (chorando) olha, acho que devíamos acabar.
Ele: o que? porque?
Ela: acho que é o melhor para os dois, agora.
Ele: mas, porque?
Ela: amo-te (ela desliga)
ELA NÃO FOI PARA ESCOLA NAS TRÊS SEMANAS SEGUINTES, E NÃO ATENDEU AOS TELEFONEMAS DELE.
Ele: olá.
Amigo: já falas-te com a tua ex?
Ele: não.
Amigo: tu não sabes?
Ele: não sei o que?
Amigo: eu não sou a melhor pessoa para te contar, por isso liga para este número. (e passou um papel para ele)
ELE LIGA PARA O NÚMERO DEPOIS DA ESCOLA.
Voz: boa tarde, Suppam Country Hospital, daqui é a enfermeira Beckam.
Ele: ah, desculpe deve ser engano. estou à procura de uma amiga.
Voz: qual é o nome dela? (o rapaz dá as informações)
Voz: sim, este é o número certo. ela é uma de nossas pacientes.
Ele: é mesmo? o que aconteceu? ela está bem?
Voz: o quarto dela é o número 646, no prédio A, suite 3. Ele: O QUE ACONTECEU?
Voz: por favor, venha cá e veja o senhor mesmo, obrigada.
Ele: espere! Não! (o telefone já tinha sido desligado)
ELE FOI PARA O HOSPITAL. ELA ESTAVA DEITADA NA CAMA DO QUARTO. PARECIA FRACA.
Ele: meu deus, tu estás bem?
Ela: (silêncio)
Ele: amor, fala comigo!
Ela: eu.. eu tenho cancro. estou em suporte de vida.
Ele: (começa a chorar)
Ela: eles vão desligar as máquinas hoje à noite.
Ele: porque?
Ela: eu queria contar-te, mas não podia.
Ele: e porque?
Ela: eu não queria magoar-te.
Ele: tu nunca me irias magoar.
Ela: eu só queria saber se o que sentias por mim, era forte.
Ele: (…)
Ela: eu amo-te mais do que qualquer coisa. eu dava-te o mundo numa batida de coração. eu atirava-me em frente a uma bala para te salvar. eu morreria por ti.
Ele: (chorando)
Ela: não fiques triste, eu vou amar-te sempre, estando aqui ou não.
Ele: então porque é que acabas-te comigo?
Enfermeira: jovem, o tempo da visita já acabou.
ELE SAI, AS MÁQUINAS DE SUPORTE DE VIDA FORAM DESLIGADAS. ELA MORREU.
Mas o que ele não sabia é que a ela só fez aquelas perguntas, para poder ouvir ele dizer aquelas coisas uma última vez, e ela só terminou com ele porque ela só tinha mais três semanas de vida e pensou que assim causaria menos dor a ele, dando um tempo para ele esquecê-la antes de morrer.
NO PRÓXIMO DIA:
ele foi encontrado morto com uma arma na mão, e com um pequeno papel na outra, que dizia:
« eu disse-lhe que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim.»

fofos